O saque do dinheiro das contas inativas do FGTS deve injetar entre 30 bilhões e 35 bilhões de reais na economia do país, o que representa 0,5% do PIB. Dos 30,2 milhões de trabalhadores que poderão realizar os saques, 80% possuem até 1.500 reais nas contas.
Para o presidente do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), Roque Pellizzaro Junior, “os saques irão beneficiar principalmente os cidadãos das classes C, D e E, que devem utilizar o montante para as necessidades mais urgentes.” Com base em pesquisas recentes do SPC Brasil, estima-se que cerca de 50% do dinheiro sacado pelo trabalhador seja destinado ao pagamento de dívidas, 30% para economizar e o restante para outros gastos.
“O acesso ao dinheiro inativo das contas do FGTS é uma medida importante para injetar uma quantidade de dinheiro significativa na economia do país. Isso pode ajudar o cidadão afetado pela crise a sanar suas dívidas, limpar o nome e recuperar seu crédito”, avalia Pellizzaro. “Ao reduzir a inadimplência o impacto sobre a economia é positivo, resultando em menores taxas de juros cobradas ao consumidor”, finaliza.